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segunda-feira, 6 de junho de 2011

PMPI UTILIZA ARMA NÃO-LETAL NO COMBATE AO CRIME (TEASER)


A Polícia Militar do Piauí traz uma novidade no combate ao crime no Estado, 100 armas Taser capaz de enviar uma descarga eléctrica de 5 mil volts e 0,0036 amperes, e paralisar o sistema nervoso do oponente durante cerca de 5 segundos serão empregados no policiamento ostensivo em todo o Estado já a partir desta terça-feira (31).

A arma Taser é um tipo de arma não-letal emissora de ´´ondas T´´ (forma de onda semelhante à onda cerebral), com ação direta sobre o sistema nervoso sensorial e sistema nervoso motor do oponente, que paralisam o criminoso, pois, interrompem a comunicação do cérebro com o corpo, de forma a paralisá-lo com menor possibilidade de dano em decorrência da ação da mesma, se comparada com uma arma de fogo.

O objetivo deste tipo de equipamento é criar uma ´´janela´´ de tempo suficiente para que o policial possa algemar o criminoso, levá-lo preso e/ou solicitar apoio, caso necessite. O tempo de paralisação fica a critério do policial, pois, depende da decisão deste em manter o gatilho pressionado.




Policiais militares participam de um treinamento na sede da Cia Rone para a utilização do armamento. De acordo com o comandante do Rone, Cap Fábio Abreu, os policiais que utilizarão a nova arma passam por um treinamento que dura dois dias.´´Esta é uma pistola de carga elétrica que em contato com a pessoa faz a paralisação. Diferente da máquina de choque que só emite dor, esta arma cria uma onda no sistema nervoso e paralisa a pessoa em 5 segundos. É o tempo suficiente para algemar, mas caso seja necessário, poderão ser emitidos mais disparos´´, relata o capitão.




As novas armas também têm uma mira a laser e serão utilizadas em casos onde seja necessário realizar a paralisação de pessoas onde não haja perigo em relação a queda ou armas de fogo. Ela dispara dardos com alcance de até 10,6 metros, através de cartucho propelido por nitrogênio - substância não-contaminante, não-tóxica, não-poluente, não-inflamável e não-explosiva.

A Taser ainda é capaz de armazenar, em memória digital interna, a data e o horário dos disparos, sendo que o cartucho, por sua vez, contém em seu interior “confetes identificadores” com o mesmo número serial do cartucho, de forma que este, ao ser deflagrado, libere os respectivos confetes na cena do disparo.